Versões comparadas
Chave
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A criação de plugins no Cronapp é de forma high code no momento atual e, através da seleção de modelos, é possível criar plugins do tipo servidor, cliente e componente.
Novo plugin
Ao clicar no ícone novo (seta da Figura 1), será aberta a janela de criação de projeto. Para criar um plugin, selecione a opção plugin (1 da Figura 1) na aba high-code, devendo informar um nome para esse plugin (2 da Figura 1) e selecionar uma fonte (destaque 3 da Figura 1). Ao clicar em finalizar, será aberta as janelas de configuração conforme o tipo da fonte selecionada.
Figura 1 - Criar plugin na IDE Cronapp
Projeto está sob controle de versão?
Se o projeto do tipo plugin já foi criado e está versionado, deve-se marcar esta opção para abrir a janela controle de versão (Figura 1.1) que importará o projeto.
Figura 1.1 - Janela de controle de versão
- Protocolo: seleciona o protocolo de controle de versão, nesse caso o GIT;
- URL do Repositório: informa a URI do repositório que contém o projeto do tipo plugin;
- Anônimo: ao marcar essa caixa, é possível importar projetos que estejam como públicos sem informar o usuário e a senha;
- Usuário: informa o usuário do serviço do protocolo, nesse caso o serviço GIT;
- Senha: informa a senha do serviço do protocolo, nesse caso o serviço GIT;
- Nome do autor: preenchido automaticamente com os dados cadastrados no Cronapp, é o nome que será informado ao realizar uma atualização no arquivonas atualizações do projeto no GIT;
- Email do autor: preenchido automaticamente com os dados cadastrados no Cronapp, é o e-mail que será informado ao realizar uma atualização no arquivonas atualizações do projeto no GIT;
- Branch: seleciona a branch desejada do projeto.
Baseado em modelo existente
Se o projeto é novo, deve-se marcar esta opção. Será aberta a janela de modelos (Figura 1.2) existentes na IDE para projetos do tipo plugin, podendo ser do tipo componente, cliente para bloco de programação e servidor para bloco de programação.
Figura 1.2 - Modelos da IDE para criar plugins
- Componente visual: modelo utilizado para criar plugins que servirão como componentes visuais, podendo ser tanto web quanto mobile;
- Plugin cliente para bloco de programação: modelo utilizado para criar plugins que serão utilizados nos blocos de programação do tipo cliente da IDE, podendo ser tanto web quanto mobile;
- Plugin servidor para bloco de pogramaçãoprogramação: modelo utilizado para criar plugins que serão utilizados no bloco de programação do tipo servidor da IDE.
O projeto está em um arquivo ZIP?
Permite importar projetos do tipo plugin compactados. Será aberta uma janela para selecionar o arquivo no computador do usuário (Figura 1.3).
Figura 1.3 - Selecionar projeto compactado
Modelos da IDE
Existe três modelos para criar plugins que são componente : componente visual, cliente para bloco de programação e servidor para bloco de programação e cada . Cada um desses modelos tem suas particularidades.
Âncora modelo-componente-visual modelo-componente-visual
Plugin de componente visual
Ao selecionar o modelo componente visual (Figura 1.2), será direcionado para a janela de informe dos campos no qual deve ser informado um nome tanto para campos ID do componente quanto para o nome e Nome do componente (Figura 2.1.1).
Figura 2.1.1 - Campos para criar componente
Ao finalizar, a estrutura do projeto será mostrada na árvore de arquivos e é criada tanto para mobile quanto para web (Figura 2.1.2). Se o plugin vai ser somente web - basta somente excluir a pasta mobile (mobileapp
) e vice versa.
Figura 2.1.2 - Estrutura do plugin do tipo componente visual
Por padrão, ambas as pastas apresentam os seguintes arquivos são criados:
- id_do_componente.template.html: é o arquivo usado para criar o template do componente, que é um HTML;
- id_do_componente.components.json: é o arquivo usado para definir as propriedades e eventos do componente, em um JSON;
- id_do_componente.js: é o arquivo usado para desenvolver a lógica do componente, em JavaScript.
Âncora componente-template-html componente-template-html
Arquivo *.template.html
O *.template.html
, seja ele web ou mobile, deve conter toda estrutura HTML do componente a ser criado (Figura 2.1.3). Ele precisa seguir a nomenclatura padrão: id_do_componente.template.html
e também precisa estar contida na pasta que também vem por padrão (nesse caso, a pasta templatetemplates).
Figura 2.1.3 - Arquivo *.template.html
Âncora componente-components-json componente-components-json
Arquivo *.components.json
O *.components.json
, seja ele web ou mobile, deve conter todas as propriedades e eventos necessários para o componente a ser criado (Figura 2.1.4). Ele precisa seguir a nomenclatura padrão: id_do_componente.components.json
e também precisa estar contida na pasta que também vem por padrão (nesse caso, a pasta components).
Para mais detalhes sobre a estrutura desse arquivo, acesse a documentação Entendendo o Components json.
Figura 2.1.4 - Arquivo *.components.json
Âncora componente-js componente-js
Arquivo *.js
O arquivo JavaScript, seja ele web ou mobile, onde deve conter toda a parte lógica para o componente a ser criado (Figura 2.1.5). Ele precisa seguir a nomenclatura padrão: id_do_componente.js
e também precisa estar contida na pasta que também vem por padrão (nesse caso, a pasta js).
Figura 2.1.5 - Arquivo JavaScript do componente
Âncora modelo-bloco-cliente modelo-bloco-cliente
Plugin para bloco cliente
Ao selecionar o modelo plugin cliente para bloco de programaçãoprogramação (Figura 1.2), será direcionado para a janela de informe dos campos (Figura 2.2.1) no qual deve ser preenchido os seguintes campos:
- Nome do arquivo: campo para informar o nome do arquivo JavaScript a ser criado;
- Nome da função: campo para informar o nome do bloco de programação gerado a partir da primeira função do arquivo JavaScript a ser criado e que será exibido no bloco quando utilizar o plugin;
- Nome reduzido da função: campo para informar o nome reduzido da função a primeira função JavaScript do arquivo JavaScript;
- Descrição da função: campo para descrever a finalidade da função;
- Categoria: campo para criar a categoria em que esse bloco se encontrará quando o plugin for utilizadono editor de Bloco de programação.
Figura 2.2.1 - Campos para criar bloco cliente
Ao finalizar, a estrutura do projeto será mostrada na árvore de arquivos e contém as pastas web e mobile com seus respectivos arquivos JavaScript como também contém os arquivos properties
(Figura 2.2.2). Se o plugin vai ser somente para web - basta somente remover a pasta mobile (mobileapp
) e vice versa.
Figura 2.2.2 - Estrutura do plugin do tipo bloco cliente
Arquivo *.cronapi.js
O arquivo JavaScript criado, tanto para web quanto para mobile, precisa seguir a nomenclatura padrão: nome_do_arquivo.cronapi.js
e também precisa estar contida na pasta que também vem por padrão (a pasta cronapi). O código base do arquivo criado vem com alguns parâmetros (anotações) tidos como padrão e eles podem ser modificados a depender da necessidade, mas eles são essenciais para garantir a funcionalidade.
Figura 2.2.3 - Arquivo JavaScript
- @type: define o tipo da função, nesse caso
function
; - @name: nome da função;
- @description: descrição sobre a funcionalidade da função;
- @multilayer: define se o componente criado estará disponível tanto no bloco cliente quanto no servidor (
true
) ou somente no bloco cliente (false
); - @param: define o tipo do parâmetro de entrada da função, podendo ser
LIST
,STRING
,JSON
,DOUBLE
,DATETIME
,DATASET
,BOOLEAN
,BLOCK
ouclass
; - @returns: define qual o tipo de retorno da função, podendo ser
LIST
,STRING
,JSON
,DOUBLE
,DATETIME
,DATASET
,BOOLEAN
,BLOCK
ouclass
.
Âncora modelo-bloco-servidor modelo-bloco-servidor
Plugin para bloco servidor
Ao selecionar o modelo plugin servidor para bloco de programação (Figura 1.2), será direcionado para a janela de informe dos campos (Figura 2.3.1) no qual deve ser preenchido os seguintes campos:
- ID do plugin:
- Nome da classe: campo para informar o nome da classe Java a ser criada;
- Nome da função: campo para informar o nome da função da classe Java a ser criada e que será exibida no bloco quando utilizar o plugindo bloco de programação gerado a partir do primeiro método Java;
- Nome da função reduzida: campo para informar o nome reduzido da função da classe Javaprimeiro método Java do arquivo;
- Descrição da função: campo para descrever a finalidade da funçãodo método;
- Categoria: campo para criar a categoria em que esse bloco se encontrará quando o plugin for utilizadono editor de Bloco de programação.
Figura 2.3.1 - Campos para criar bloco servidor
Ao finalizar, a estrutura do projeto será mostrada na árvore de arquivos. Além da classe Java criada, a estrutura também apresenta o arquivo Maven (pom.xml
) e os arquivos properties
(Figura 2.3.2).
Figura 2.3.2 - Estrutura do plugin do tipo bloco servidor
Arquivo *.java
O arquivo Java criado precisa seguir a nomenclatura padrão: nome_da_classe.java
e também precisa estar contida na pasta que também vem por padrão (a pasta cronapi). O código base da classe vem com alguns parâmetros (anotações) tidos como padrão e eles devem estar incluidos pois garantem incluídos pois garantem a funcionalidade, principalmente a anotação @CronapiMetaData que deve aparecer acima da classe e também acima de cada função método(Figura 2.3.3) existente na classe.
Nota |
---|
Acessa a documentação sobre anotações para saber mais. |
Figura 2.2.3 - Arquivo Java
Arquivo pom.xml
É o arquivo XML que contém todas as configurações necessárias para que o Maven interaja corretamente com o projeto (Figura 2.2.4).
Informações |
---|
Para saber mais sobre o Maven, acesse sua documentação oficial. |
Figura 2.2.4 - Arquivo pom.xml
Arquivo template.properties
Qualquer seja o modelo escolhido, ele apresenta Todos os modelos apresentarão o arquivo template.properties
que possui informações que podem ajudar no momento da instalação do plugin. O que conteúdo do arquivo pode variar conforme o modelo selecionado, como é o caso do modelo componente visual e plugin cliente para bloco de programação que apresentam informações das modificações que ocorrerão nas páginas index.html
(web e/ou mobile) do projeto que o plugin for instalado.Basicamente, esses modelos tem em seu conteúdo template.properties
no arquivo ele informa o caminho dos arquivos do plugin (src
) que serão incluidos no index.html
, passando o caminho (resource
) dele e eles devem seguir uma ordem (definida pela numeração) e são em pares - ou seja, para cada arquivo no plugin (src
) tem que ter seu próprio meio específicado para o index (resource
) do projeto que o plugin será instalado (Figura 2.4.1)., através dele é possível definir em quais arquivos do projeto instalado serão feitas as chamadas de Scripts e CSS ou definir os parâmetros utilizados durante a instalação do plugin.
Image Added
Figura 2.4.1 - Arquivo template.properties
Para cada chamada serão necessárias 2 linhas, na primeira é definida o endereço do arquivo fonte (src
), enquanto que na segunda linha será informado o endereço do arquivo que irá conter a chamada do arquivo fonte (resource
).
html.<tipo>.<ordem>.src=<arquivo chamado>
html.<tipo>.<ordem>.resource=<arquivo alterado>
- <tipo>: tipo do arquivo (ex.: script ou css).
- <ordem>: ordem de execução, deve ter o mesmo valor nas 2 linhas.
- <arquivo chamado>: endereço do arquivo que será incluído na chamada.
- <arquivo alterado>: endereço do arquivo a ser atualizado com a chamada.
Após instalar o plugin que possui o arquivo template.properties
exibido na figura 2.4.1, o arquivo index.html
do projeto mobile receberá a atualização destacada na figura abaixo.
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Figura 2.4.2 - Chamada adicionada pelo arquivo template.properties
Nota |
---|
Caso a pasta web ou a pasta mobile tenha sido removida do plugin, deve-se retirar todas as informações existentes no |
Image Removed
. |
template.properties
Adicionando parâmetros
É também Também é no arquivo properties
que podem ser adicionados parâmetros (destaque da Figura 2.4.23) para que eles sejam serão exibidos no momento da instalação do plugin no projeto. Por exemplo, um parâmetro que pede a licença. Além de adicionar o parâmetro, é possível paginar e definir a página paginar os campos (ex: .page.1, .page.2.), o tipo do retorno do parâmetro (string, boolean, etc) e sua ordem (0, 1, 2).Por exemplo:
Image Added
Figura 2.4.3 - Adicionando parâmetros
- Parâmetro que exibirá um campo de entrada de texto;
- Parâmetro que exibirá uma caixa de seleção com os valores: "Material", "Celurean" e "Cosmo";
- Parâmetro que exibirá um checkbox.
Para cada parâmetro são necessárias 2 linhas, na primeira é definido o título do campo, enquanto que na segunda linha será informado um valor padrão.
parameter.page.1<paginação>.string<tipo do retorno>.0<ordem>.license=License<nome do parâmetro>=<nome do campo>
parameter.page.<paginação>.<tipo do retorno>.<ordem>.<nome do parâmetro>.value=<valor>
- <paginação>: caso a janela possua várias páginas, é possível definir em qual delas será exibido o campo do parâmetro. No caso de plugins, o padrão é "1".
- <tipo do retonro>: tipo do retorno do campo do parâmetro (ex.: string
- , boolean, list). O tipo definirá o tipo do campo: Entrada de texto, caixa de seleção, checkbox e outros.
- <ordem>: ordem do campo a ser exibido na janela, deve ter o mesmo valor nas 2 linhas.
- <nome do parâmetro>.
- <nome do campo>: nome exibido no título do campo.
- <valor>: valor padrão do campo. No caso lista, os valores devem ser separados pelo caractere "|".
Durante a instalação do plugin que possua o arquivo template.properties
exibido na figura 2.4.3, a janela de configuração do plugin será exibido como na figura 2.4.4.
Image Modified
Figura 2.4.2 - Adicionando parâmetros4 - Campos exibidos a partir da configuração do arquivo template.properties
Arquivos dinâmicos
(*.ftl
)É possível criar arquivos dinâmicos através da estrutura do FreeMarker para os mais variados fins. Para Caso os parâmetros sejam utilizados em arquivos, é preciso que eles sejam dinâmicos e, para isso, deve-se transformá-los em arquivos dinâmicos adicionando adicionar a extensão ".ftl
" ao final da extensão original do arquivo - ou seja, se o arquivo que vai utilizar o parâmetro é um ".txt
então deve adicionara extensão " então é necessário criar o arquivo no projeto plugin com a extensão ".ftl
" após o ".txt
ficando ", ficando então como "meu_arquivo.txt.ftl
" (Figura 2.4.35). Após a instalação do plugin, o arquivo criado ficará sem a extensão ".ftl" e as variáveis contidas no arquivo serão substituídas por seus valores.
Na parte de cima da figura 2.4.5 foi criado um arquivo dinâmico que recebe os valores passados por parâmetro durante a instalação do plugin, já na parte debaixo, podemos ver o arquivo gerado a partir do arquivo dinâmico.
Image Added
Figura 2.4.5 - Arquivo dinâmico e o arquivo gerado a partir do arquivo dinâmico
Informações |
---|
Para adicionar o parâmetro ao arquivo, ele deve estar no formato: ${nome_do_parâmetro} |
Image Removed
Figura 2.4.3 - Arquivo .txt
dinâmico (.ftl
)
.ftl
.Arquivos de internacionalização
Por padrão, são criados dois arquivos de internacionalização para tanto os parâmetros inseridos no template.properties
quanto para os parâmetros existentes nos blocos de programação, um em português (template_pt.properties
) e outro em inglês (template_en.properties
) (Figura 2.4.46), mas podem ser adicionados outros, desde que siga a nomenclatura: template_sigla<sigla_do_idiomaidioma>.properties
ou template_sigla<sigla_do_idioma_sigla_do_paíspaís>.properties
(especificando o país do idioma) - ou seja, caso seja adicionado um arquivo para internacionalização do idioma francês, ele poderia ser template_fr.properties
ou template_fr_FR.properties
(nesse caso, especificando que o francês é o da França).
Figura 2.4.4 6 - Arquivo de internacionalização para o idioma português
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